Oi Gente! Faz tempo que eu não publico aqui no blog algo “mais sério” né? Rs
Hoje darei uma pausa aos meus posts de futilidades que tanto amo para dar espaço a um momento de reflexão junto com vocês! Bom, como o próprio título do post já sugere, hoje irei falar sobre a geração das mulheres QUE INCOMODAM. Já destaco que o que me motivou a escrever esse texto, foi basicamente a irritação que senti ao ler as idéias de um outro texto (disponível aqui), texto esse que foi publicado a 3 meses atrás no site da Folha de São Paulo e que se chama “A incrível geração das mulheres chatas”. Recomendo que leiam o citado, e logo em seguida leiam o meu, para aí sim depois tirarem uma conclusão acerca do tema. Vamos lá? Vou falar por mim. Tenho 19 anos, e isso significa que ainda tenho muito tempo de vivência pela frente para desfrutar. Sou mulher, e isso significa que eu estou sujeita a sofrer inúmeras imposições (imposições essas que são disfarçacadas de normas e/ou condutas sociais para uma boa convivência em sociedade). A cada dia que passa questiono mais e mais os fatos que vivencio e observo, e isso significa que eu anseio por respostas, mudanças e principalmente melhorias para tais questões que preenchem minha cabeça. Sou insubmissa, e isso significa que eu sou uma mulher “chata” (de acordo com a leitura dessas pessoas que perpetuam e tentam enfiar goela abaixo determinados padrões). E em meio a tantos significados nessa minha vida de mulher que questiona tudo, eu continuo tentando entender as razões que levam certas pessoas a acreditarem ávidamente que mulheres como eu, são chatas. a) Será que é por que estamos indo contra as imposições e normatizações dessa sociedade? b) Será que é por que cada vez mais temos autonomia sobre nossas próprias decisões? c) Será que é por que não abaixamos mais nossas cabeças para diversas falas problemáticas e discursos opressores que vemos sendo reproduzido por aí? d) Será que é por que estamos gritando por respeito? e) Ou será que é por que estamos EXIGINDO por respeito? f) Ou então... Será que é por que estamos contrariando cada vez mais os ideais opressores que predominam nessa sociedade patriarcal? Arrisco dizer que a resposta para o meu questionamento está na letra “f”. Afinal, oras, se somos “chatas” é por que no mínimo, incomodamos. Incomodamos por que não gastamos nosso humor rindo de piadas opressoras. Incomodamos por que contrariamos. Incomodamos por que somos DIFERENTES. Incomodamos por que estamos nos tornando mulheres independentes. Independentes da aprovação alheia para fazer o que queremos ou não. Independentes das normas que tentam nos empurrar goela abaixo. Independentes de relações abusivas ou heteronormativas para sermos pessoas felizes. Afinal, a felicidade de uma pessoa –seja essa pessoa homem ou mulher- não depende necessariamente de uma relação afetiva normatizada. Eu POSSO ser feliz sim, tendo um parceiro. Aliás, esse é meu caso. Mas existem mulheres que são felizes sendo livres desse conceito. A felicidade de uma pessoa não se resume ao sexo que ela faz com outra pessoa ou ao convívio de parceira que ela aceita estabelecer com essa outra pessoa também. Pessoas PODEM ser felizes. Pessoas SÃO felizes. E a felicidade por si só é um conceito subjetivo, e acho que não cabe a ninguém, e muito menos a uma sociedade inteira, pré-estabelecer e julgar quais são as normas para uma mulher ser feliz. Ah, e nós não somos chatas. Nós somos é mal compreendidas. E nós vivemos bem desse jeito, somos felizes apesar dos apesares. E se ninguém quiser aturar essa nossa forma diferente e incômoda de ser, eu informo para as demais pessoas da sociedade, que para nós “mulheres chatas”, certamente será um prazer desprezar a companhia dessas pessoas. Nós não reclamamos por que estamos sozinhas. Nós não fazemos um mero "discursinho" de que somos mal compreendidas “pelo mundo e pelos homens”. A verdade é que “o mundo e os homens” é que custam a tentar nos compreender, afinal, a todo tempo vejo pessoas dizendo por aí que somos chatas. Mas esse fato não vai nos abalar. Na verdade, fatos como esse é que são a força que move muitas mulheres como eu, que antes ouvia um monte de baboseira por aí sem se questionar, a passar a se inconformar com uma série de injustiças que acontece por aí. Afinal, Questiono, logo existo. E agora, eu vou sair com minha mãe amada, afinal, nem só de sair com o namorado são feitos meus sábados a noite. Justo.
1 Comment
20/9/2014 02:55:06 pm
Oi Duda! Gostei demais desse seu post contra as imposições machistas da sociedade, que existe desde a época de Adão (se é que ele existiu um dia rsrs).
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Olá gente! Aqui quem fala é a Maria Eduarda e esse é o meu blog onde eu falava de várias coisinhas aleatórias... Atualmente ele está desativado. Bjs =*
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